domingo, março 06, 2005

Da minha janela

As etnografias sempre tiveram em mim um apelo enorme. Perceber como é que grupos culturais desenvolvem as suas práticas e constroem e constituem a sua vida e a sua cultura é algo extremamente sedutor. Vou entrar neste tema cheio de entusiasmo mas cheio de cautela. É que não podemos esquecer que os trabalhos académicos como as dissertações de mestrado para realizar num ano dificilmente se compatibilizam com abordagens deste tipo que exigem tempo, muito tempo. Pequenas etnografias da prática? Sim. Claro. Mas quero ser prudente.

jfm


Da janela da minha casa, adivinho o pôr do sol

e recolho energia para esta semana pesada.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ainda sobre a aula de hoje , fiquei com dúvidas sobre a investigação a realizar, se ela é um fim, algo que seja um contributo em educação,apesar dos riscos e constrangimentos encontrados pelo caminho ou é um meio, um trabalho académico , bem feitinho segundo as regras metodológicas, centrando num problema, que pode ter um contributo muito pequenino. PA

8:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ainda sobre a aula de hoje , fiquei com dúvidas sobre a investigação a realizar, se ela é um fim, algo que seja um contributo em educação,apesar dos riscos e constrangimentos encontrados pelo caminho ou é um meio, um trabalho académico , bem feitinho segundo as regras metodológicas, centrando num problema, que pode ter um contributo muito pequenino. PA

8:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Talvez seja demasiado pragmática para me apaixonar, logo à primeira vista, pelos estudos etnográficos em Educação. Conhecer a cultura de um grupo (por ex, de professores) pode ajudar-me a aceitá-lo, mas será que com um estudo deste tipo posso avançar com implicações práticas conducentes à mudança de uma realidade problemática? Talvez o meu problema consista apenas em desconhecer o que na realidade é um estudo etnográfico... MargSofia

5:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A propósito da aula de ontem... o que julgo que João dos Santos disse em "Se não sabe porque é que pergunta?" não foi que a pergunta inclui a resposta: foi que quem faz uma pergunta tem uma (pelo menos uma) hipótese de resposta - e pretende testá-la, confrontar a sua percepção da realidade com a do interlocutor (ou com aquela que lhe parece que o interlocutor verbaliza).
InêsSA

7:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A propósito da aula de ontem... o que julgo que João dos Santos disse em "Se não sabe porque é que pergunta?" não foi que a pergunta inclui a resposta: foi que quem faz uma pergunta tem uma (pelo menos uma) hipótese de resposta - e pretende testá-la, confrontar a sua percepção da realidade com a do interlocutor (ou com aquela que lhe parece que o interlocutor verbaliza).
InêsSA

11:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, qualquer questão tem sempre mais do que uma resposta (nem que seja pelo ponto de vista de quem a faz e de quem a recebe). Quando formulamos questões de investigação muitas vezes formulamos mais hipóteses do que questões genuínas. Isso não é problema se entendermos uma questão no sentidpo de João dos Santos.
jfm

12:56 da tarde  

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